sábado, 16 de outubro de 2010

Fome com o aquecimento??? - II

Na postagem anterior, vimos que a produtividade de algumas das principais culturas agrícolas brasileiras aumentou nos últimos 20 anos, apesar de um suposto e contínuo aumento das temperaturas globais, supostamente causadas pela emissão de gases do efeito estufa. Mesmo que esses dados sejam suficientes para questionar a “Teoria Stern”, sempre há uma brecha que pode ser explorada pelos aquecimentistas.


Talvez a mais visível delas seja o fato de o Brasil se estender muito no sentido norte-sul, o que causa diferenças climáticas de uma região para outra. É possível que regiões mais próximas do Equador tenham sua produtividade mais afetada com o suposto aumento das temperaturas ou mudanças climáticas dos últimos vinte anos que as demais. Ou que as culturas de verão (soja, milho, cebola...) não teriam sua produtividade afetada nas regiões mais frias, já que o calor nessas regiões seria menos intenso (o que explica a teoria de que a Sibéria se tornaria o celeiro do mundo, embora ainda não há nenhum sinal que isso esteja acontecendo; e essa possibilidade existe há mais de quinze anos).

No lugar de países, escolhi três estados brasileiros – Espírito Santo, Sergipe e Paraíba – por estarem localizados na zona tropical do planeta, seus territórios são pequenos, e caso fossem países seriam considerados de terceiro mundo, os países mais afetados segundo relatórios aquecimentistas.

Novamente, recorro a gráficos de minha autoria com dados da Produção Agrícola Municipal do IBGE, de 1990 a 2008. Vou largar os dados aí para que tirem suas próprias conclusões:

 
                                                       
                                                                      SERGIPE:
 





PARAÍBA:






ESPÍRITO SANTO:



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