Certamente já ouviu
falar do carro-elétrico, de seus benefícios prometidos e de seu
misterioso fim. Talvez tenha ouvido falar da lâmpada que nunca
queima, do óbvio benefício e de seu aborto. O que esses produtos
revolucionários tem em comum? São revolucionários. Teríamos
produtos que causariam bem menos impacto ao meio ambiente e, o mais
importante, bem menos impacto no bolso. Mas aí veio os interesses
capitalistas – sempre eles - para apagar a luz da lâmpada eterna
no fim do túnel do carro-elétrico.
Não penseis que vim
destruir a crença, mas complementá-la. Complementá-la como se
complementa um castelo de cartas, onde umas cartas a mais pode
derrubar o castelo. Não penseis que vim destruir a crença em si,
mas a mensagem por trás dela!!!
Por onde começamos?
Talvez pelo conceito de empresa: uma organização composta
basicamente de trabalhadores, empresários e máquinas. Essa empresa
pode ser a grande geradora de empregos (trabalhadores) de uma cidade
ou de uma região e responsável pela sua riqueza. Também temos uma
matéria-prima de valor inestimável – o petróleo – responsável
pela riqueza de países inteiros; países com milhões de
habitantes!!!
Se os carro-elétricos
vingassem, as empresas petrolíferas encerrariam suas atividades. Sem
elas, tanto os empresários quanto os trabalhadores sairiam perdendo.
Certamente mais esses últimos que os primeiros. A cidade ou região
dependentes dessas empresas iriam a bancarrota. Ah, e o
petróleo...todos os países-membros da OPEP ruiriam, assim como
regiões que progrediram com a matéria-prima, como o Rio de Janeiro. Só
aí são uns 15 milhões de suspeitos de torcerem pelo fim do
carro-elétrico. E nem falei dos produtores de cana-de-açúcar,
canola e soja, responsáveis pelo etanol, a menos que seja possível
misturar 25% de etanol no lítio das baterias desses carro!!!
A crença continua
inabalada, até porque não me interessa aqui desmentí-la, mas
mostrar que não seriam os monstros de sempre (empresários,
“barões”, “duques”, etc..) os únicos suspeitos pelo fim
prematuro do carro-elétrico. Estranhamente, os sheiks árabes,
apesar de sua opulência dependente do petróleo, não são
mencionados entre os responsáveis por essa interrupção. Será que
depois disso, sem querer, acabei com a crença ou deixei ela sem
sentido, sem graça???
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Ah, sim, tudo isso vale
para aquela lâmpada eterna!!!